nada

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A Alegoria da Fila
Imaginemos a seguinte situação:
Ao meio-dia, vários alunos saem para almoçar na própria escola. Devido ao grande numero de pessoas, forma-se uma grande fila.
Certa pessoa, então, analisando que será mais lucrativo para ela, decide cortar fila.
Como se não bastasse, vendo que sua amiga esta muito atrás dela, chama-a para ficar consigo, resumindo, ambas cortaram fila.
Entretanto, os alunos que chegaram antes e que agora estão atrás das duas foram prejudicados, e, naturalmente, começam a reclamar.
Por fim, nota-se que as duas pessoas as quais cortaram fila apenas deram umas risadinhas ou falaram uns xingamentos , mas não voltaram para o final da fila.
Por que?

A resposta da questão é que cortar fila é permitido pelo contrato social vigente na nossa sociedade, tanto que as duas pessoas não voltaram para o final da fila porque sabiam que os outros alunos iriam parar de reclamar delas rapidamente e que, por fim, o fato seria esquecido em pouco tempo, não criando problema para as duas.
Cortar fila não foi conscientemente adicionado ao contrato social, ela foi adicionada por um consenso da sociedade que a tornou comum no dia a dia. Provavelmente, uma pessoa fez isso primeiro, depois uma outra viu que isso era lucrativo e furou a fila também. Por fim, varias pessoas equipadas do famoso argumento "se ela pode, eu também posso", foram cortando filas, tornando esse injusto ato em algo comum no dia a dia, ou seja, adicionando-o ao contrato.
Cabe então às pessoas que foram prejudicadas continuarem a reclamar mais e mais. Desse modo, elas passam a defender um propósito — ir contra os furadores de fila—, fazendo com que elas, as pessoas que estão reclamando, não furem mais as filas, pois caso contrário serão consideradas hipócritas.
Quanto às pessoas que continuariam a furar fila, em algum momento irão entrar na fila e terão a mesma experiência que elas já haviam proporcionado. É nesse momento que veremos os seus níveis de moralidade, se

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