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Antes do uso efetivo da moeda metálica como forma de pagamento, as transações "comerciais" ocorriam através da troca direta ou escambo de bens.
Ou seja, um produto pelo outro, sem que um bem específico servisse de padrão de referência ou meio de pagamento exclusivo.
Com o passar do tempo, certos bens passaram a ser mais regularmente aceitos como forma de pagamento, ou seja, preencheram uma das funções da moeda no seu sentido mais amplo.
Dentre outras evidências arqueológicas, descobriu-se que no Egito, que tinha uma agricultura próspera às margens do rio Nilo, inclusive com o uso do arado, e que dispunha das minas de ouro da Núbia, desenvolveu-se um sistema de pesos e o uso de metais para transações no reino (e eventualmente também para recebimento de tributos de outros povos), possivelmente dois mil anos antes da idade cristã.
Além de farta evidência iconográfica nos monumentos egípcios de várias épocas, tais como pinturas com pesagem de argolas de ouro em balanças existem textos em escrita hieroglífica que mostram que a referência a quantidades de cobre e de prata em transações era frequente. Ou seja, mais de dois milênios antes de Cristo já existia no Oriente Médio o conceito de “moeda” como meio de troca ou pagamento e como padrão de valor ou referência, com base em metal pesado.
No mundo moderno, a moeda de um país, no seu sentido mais amplo, tem três atributos básicos: é unidade de conta ou padrão de valor, ao qual são referenciados os preços de todos os bens e serviços; é também meio de troca, servindo para a aquisição de bens e serviços e pagamentos de salários ou de dívidas, preenchendo a função de meio de pagamento; e, finalmente, constitui-se também em reserva de valor, podendo ser guardada como parte da riqueza ou poupança das pessoas.
Ao longo do tempo, o homem notou uma relação entre horizonte temporal e dinheiro, percebendo que o dinheiro perdia valor