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Os chamados ILPIs (Instituto de Longa Permanência para Idosos), de modo geral, tem feito uso de psicofarmácos para o controle de distúrbios comportamentais de forma indevida, considerando que alguns comportamentos são próprios da velhice, e aqueles que necessitam de psicofármacos, usufruiram de dosagem em excesso, sem o cuidado preciso na sua administração, e uma vez que esse grupo podem ter quadros demencias, depressões e distúbrios comportamentais, tratamento inadequado pode provocar doenças e potencializar o quadro.
No Brasil não há atenção para esse ponto tão importante para o desenvolvimento de uma velhice saudável, promovendo saúde.
De acordo com a pesquisa feita com internados no Hospital Geriátrico e de Convalescentes Dom Pedro II em fevereiro de 2005, publicada no determinado artigo (Fatores associados ao uso de psicofármacos em idosos), através de dados socio-demográficos, número e tipos de doenças, número de medicamentos, presença de polifarmácia (definida no estudo como mais de cinco medicamentos por paciente), tipos de meciamentos psicoativos usados (dividos por grupos: benzodiazepínicos, antidepressivos, neurolépticos típicos ou atípicos e anticonvulsionantes) e dependência funcional pela escala de Katz (instrumento de avaliação funcional no que condiz ao índice de Independência nas Atividades de Vida Diária), constatou que as principais doenças encontradas fora hipertensão arterial sistêmica, síndromes demenciais, sequelas de trauma cranioencefálico ou acidente vascular cerebral e doenças cardiovasculares. Também tem presença de psicopatologias, como depressão, esquizofrenia, transtono afetivo-bipolar, transtorno obssessivo-compulsivo.
O padrão dos moradores dos ILPIs no Brasil é diversificado, há casos de residentes com alta salubres até portadores de comorbidades como neoplasias, doenças psiquiátricas, síndromes demenciais, sequelas de traumas e acidente cerebrovascular e síndrome do