nada
Dentro de determinadas teorizações em Cosmologia, como de acordo com o modelo padrão da cosmologia (o Big bang), o Universo surgiu de uma singularidade primordial que, no instante zero, iniciou sua expansão, gerando tudo o que existe, inclusive o tempo e o espaço. Nesta singularidade estava todo o conteúdo de matéria-energia que existe. Antes, porém, não havia coisa alguma, nem vácuo, nem energia, nem leis físicas, nem espaço vazio para se ter alguma coisa nem mesmo o tempo decorria. Seria o nada.
Porém, existem determinadas teorizações que afirmam que o Big Bang não produziu o universo a partir do nada e sim a partir de um estado anterior que pode inclusive ser a contração de um universo anterior. A estes modelos cosmológicos, chamam-se modelos cíclicos, genericamente. Entre os diversos existentes, destacam-se o modelo cíclico e suas diversas variações, o modelo de Big Bounce (grande "rebote") e o modelo universo oscilante. Nestes modelos, sem exceção, o que seja o Big Bang é apenas um ponto inicial de onde o universo iniciou sua expansão, estando ali em alta densidade e temperatura, até chegar a sua atual apresentação no presente. Nestes modelos, sem exceção, o universo seria eterno (e até, com definições mais complexas do que seja esta eternidade) e sempre existiu, jamais se originando do nada. Em outras palavras, sempre teria existido algo.
Todavia, existe uma evidência matemática criada por Audrey Mithani e Alexander Vilenkin, da Universidade Tufts em Massachusetts, EUA, que se utiliza da mecânica quântica para demonstrar que o universo tem que ter tido um começo. Uma demonstração mais simples seria a seguinte: imagina-se, por exemplo, um átomo de silício que faz parte do vidro do monitor de um computador. Para