Nacionalização do gás da bolivia e os desafios a diplomacia brasileira
1 INTRODUÇÃO 3
2. HISTÓRICO COMERCIAL DE GÁS NATURAL BRASIL-BOLIVIA. 4
3. PETROBRAS-BOLIVIA: DA FUNDAÇÃO À NACIONALIZAÇÃO. 5
4. A NACIONALIZAÇÃO BOLIVIANA E OS DESAFIOS PARA A DIPLOMACIA BRASILEIRA. 6
6. CONCLUSAO. 9
1 INTRODUÇÃO
Os recursos energéticos sempre foram causadores de conflitos políticos e econômicos no mundo todo, porém nas ultimas décadas esse problemas se acentuaram principalmente por esses recursos serem finitos e devido a sua grande importância nos processos de produção.
A América do Sul sempre foi rica nesses recursos enérgicos, porém a instabilidade política que se viu durante anos nesse na região favoreceu aos confrontos e aos interesses estrangeiros principalmente pelo petróleo e gás natural, fazendo com que a riqueza natural não se transformasse em desenvolvimento econômico efetivo para essa região.
E nesse contexto é que se insere uns dos maiores problemas para diplomacia brasileira nos últimos anos: A nacionalização dos hidrocarbonetos Bolivianos (O Decreto Supremo nº 28.701), decretados em primeiro de maio de 2006 por Evo Morales. Causando uma onda de insegurança para o Brasil na área energética que influenciaria a matriz produtiva de todo território, pois no ano de 2005 cerca de 9% de toda energia primária utilizada pelo Brasil provém do gás natural, e por volta de 80% do gás utilizado em São Paulo, Mato Grosso do Sul e toda região provém da Bolívia. Esses dados demonstram a dependência do gás boliviano.
A complexidade desse assunto para os governos, não se deve somente pelos interesses de dois estados, mas também pela participação de empresas do mundo todo nos hidrocarbonetos boliviano, sendo a principal delas a brasileira Petrobrás, que teve maior prejuízo com a ação do governo da Bolívia. Além disso, a relação comercial entre os dois países, não somente na área de recursos energéticos, sempre foi muito proveitosa para ambos os lados, principalmente para Bolívia, que para muitos tem o Brasil como