Na Semana Passada Falei Da Polemica Relativa Bondade De Deus
Daí voltou a pergunta: "No homem prevalece a maldade ou a bondade?"
A pergunta é velha e foi respondida pelos sábios desde a antiguidade; e se resume nesta afirmação: "O homem é capaz dos maiores heroísmos e das piores maldades".
Deus criou o homem livre e cada um se pode decidir pelo bem ou pelo mal. Alguém, vendo tantos delitos e injustiças feitos por pessoas más, poderia dizer "Era melhor que Deus criasse o homem condicionado!" Mas, nesta hipótese, não teríamos os santos, os heróis, os benfeitores da humanidade. Tudo seria monótono e igual. Ninguém se sentiria estimulado a melhorar, não teria merecimentos, nem haveria progresso.
Feito o balanço entre o bem e o mal, Deus viu que o bem seria maior, a vida seria empolgante, cada um seria encorajado a melhorar para "colher o que semeou".
Sendo essa a nossa situação, o mais importante é ver o que nos ajuda a crescer no bem e como evitar o que nos leva ao mal.
Ajuda-nos a conscientização e nos atrapalha a leviandade. Temos a razão, com a qual ponderamos o que nos faz bem e o que faz mal, a nós e/ou aos outros. E temos a vontade, para nos decidir por uma coisa ou outra, segundo o juízo da mente. Mas a percepção sensível produz de imediato um estímulo instintivo de adesão ou oposição.
É este o ponto estratégico das pessoas, que marca a diferença entre os donos de si e os instintivos, os que agem segundo a consciência e os inconscientes, os que se tornam bons e os que viram maus. Numa palavra: entre os ordeiros e os desordeiros, os virtuosos e os viciados. Lamentavelmente existe hoje uma cultura entre os jovens, (e os não mais jovens), que sugere: "Faço o que gosto", e não: