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IV – A mística e os cerimoniais (síntese1)
17 – Inserir a mística e os cerimoniais cultivados pela Igreja no contexto da Contra-Reforma Católica (p 40).
O cultivo da mística e dos cerimoniais, por parte da Igreja, resultaram de um conjunto de medidas adoptadas pela Contra-Reforma Católica, após o concílio de Trento, como forma de combater a Reforma Protestante e assegurar a fidelidade dos fiéis no seio da Igreja. De entre essas medidas saídas do concílio de Trento, destacam-se:
a) O reforço da Inquisição e do Index;
b) O combate às crenças e práticas qualificadas como supersticiosas;
c) O fomento de práticas de piedade orientadas para uma interiorização dos sentimentos religiosos;
d) A adopção de medidas no sentido de disciplinar as instituições eclesiásticas;
e) A elevação do nível cultural do clero através da sua formação em seminários;
f) A adopção de medidas no sentido de educar e ensinar as populações pela catequese (surgem os primeiros catecismos) e pelo zelo apostólico do clero (sermões, serviço religioso, missa, comunhão e oração).
18 – Descrever a nova religiosidade baseada na mística e nos cerimoniais cultivados pela Igreja da Contra-Reforma (p.40).
A nova religiosidade procurou substituir, por imposição, as práticas de piedade tradicionais de carácter exterior, supersticioso/mágico, por práticas de piedade interior mais fervorosas e baseadas na oração.
19 – Avaliar as consequências da nova religiosidade imposta pela Igreja da Contra-Reforma (p.40).
A imposição da nova religiosidade foi marcada por uma fé austera e exigente traduzida num ambiente religioso fundamentalista que levou a conflitos