Na perspectiva do criador e da criatura
Marcos Bella Cruz Silva
Rosana Ravaglia
Gênesis significa nascimento, origem da vida e da história. O livro de Gênesis está inserido dentro do chamado Pentateuco, palavra derivada do grego que significa “cinco livros”. Esta palavra é utilizada para indicar os cinco primeiros livros da Bíblia Sagrada: São eles, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Este ensaio procura utilizar o livro de Gênesis apenas como um marco referencial da história da humanidade, sem a obrigatoriedade de vinculo, tanto de cunho religioso como de profissão de fé. (AMEM!). Os livros utilizados como referências foram: Livro de Gênesis, capítulo 1, versículos 1, 3, 4, 6, 7, 26, 29 (Gn1,1; Gn3,4;Gn6,7; Gn 26; Gn29) Muito embora, Sua Santidade João Paulo II em seu livro “Cruzando o Limiar da Esperança” ao ser perguntado sobre a certeza do credo em que a cada missa repete e professa, respondeu (resumidamente). “Não tenham medo do mistério de Deus; não tenham medo do Seu amor; e não tenham medo da fraqueza do homem nem de sua grandeza!”. Em contrapartida na perspectiva da criatura, a problemática ambiental será baseada nos sintomas de uma crise de civilização contemporânea referendada atualmente pelo capitalismo exploratório e injusto, através da globalização direcionada fincada nos pilares da modernidade e regida principalmente pelo predomínio desenvolvimentista com razões tecnológicas tornando míope o sistema de organização da natureza. Recentemente foi lançado nos Estados Unidos, o livro chamado “Deus, um delírio. Seus autores Alister Mc Grath e Richard Dawkins possuem trajetória profissional bastante parecida. Ambos são cientistas e professores universitários em Oxford, estudiosos das ciências naturais, ambos mantém uma relação de amizade apenas de cordialidade. São abertos a novas formas de pensar, desde que as evidencias o levem a isso. A diferença é que o raciocínio