Na escola pública maioria não tolera diferenças
Na escola pública, maioria não tolera diferenças
1- Um estudo, feito pela Fundação de Pesquisas Econômicas – FIPE no primeiro semestre de 2009, com mais de 500 escolas públicas em todo o País, em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INPE, foi detectado um índice preocupante de intolerância (preconceito) entre alunos, professores e pais.
2- A pesquisa aponta que 99,3% dos entrevistados não toleram diferenças; dos quais 96,5% em relação às necessidades especiais. Logo no aspecto - inclusão social - em que o Brasil já vem trabalhando nas escolas há alguns anos, principalmente nas escolas públicas.
3- No segundo item, étnico-racial, 94,2% dos entrevistados afirmam não tolerar a diferenças de raças, confirmando que o que vem sendo desenvolvido nas escolas públicas não tem surtido o efeito desejado ou subestimando os ensinamentos escolares diante da escola da vida, já que o preconceito racial se mantém no mesmo patamar nas escolas.
4- Quanto ao fator geracional, 91% das pessoas pesquisadas não toleram a terceira idade. A pesquisa aqui também me chama a atenção, já que nos próximos vinte anos, nossa população passará de maioria jovem, para maioria idosa (terceira idade, melhor idade).
5- Os demais itens mencionados na pesquisa, apontam que na questão do gênero, 93,5% dos entrevistados também não toleram o outro; na questão socioeconômica o índice é apenas um pouco menor, 87,5%, pouca diferença em relação à orientação sexual, que figura na pesquisa com 83,3%. A intolerância quanto ao local (território) de origem das pessoas também preocupa com 75,9%.
6- O certo é que a pesquisa faz um alerta importante às instituições que gerenciam a educação no País e, sobretudo, nos estados, já que os dados foram extraídos nas escolas públicas, instrumento importante de dados para rever políticas públicas de educação. Para isso, precisamos levantar hipóteses: qual o impacto