NA CONTRA MÃO DO NEOLIBERALISMO
”[... a abertura de mercado e o neoliberalismo são a causa fundamental dos grandes males e tragédias que vivem nossos povos: o capitalismo neoliberal, o Consenso de Washington, gerou o maior grau de miséria, de desigualdade e uma tragédia infinita aos povos desse continente.”] (Hugo Chávez)
Na contra mão dos atuais governos que estão comprometidos com o capital financeiro internacional, o governo do presidente Hugo Chávez segue tomando medidas que se opõe ao imperialismo, sobre tudo estadunidense, e às classes dominantes da Venezuela. Através da Revolução Bolivariana, vem adotando importantes políticas sociais e econômicas em favor do povo venezuelano, deixando bem clara sua posição totalmente contrária às políticas neoliberais “selvagens” que vinham sendo adotadas na Venezuela, como também em toda a América Latina. Chávez declara ser mentirosa a idéia de uma “mão invisível” que regula o mercado, que há outros caminhos além do neoliberalismo, sendo seu país uma clara demonstração, e que suportará as pressões internacionais.
O impressionante documentário A revolução não será televisionada (The revolution will not be televised) apresenta os acontecimentos do golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela. A presença dos Estados Unidos no golpe é revelada através do porta-voz da Casa Branca e de reportagens manipuladoras de alguns telejornais estadunidenses, onde Chávez é acusado de exercer um governo controverso, criticar os EUA, ser amigo íntimo de Fidel Castro, governar sem apoio de países vizinhos e principalmente do presidente Bush. Os canais estadunidenses divulgam também que Chávez seria responsável pela greve do setor petrolífero da Venezuela, a 4ª maior produtora de petróleo do mundo, e o novo governo instaurado pelo golpe estabilizaria o setor, dando esperanças para os Estados Unidos voltarem a receber petróleo.
Ao assumir a presidência, em 1998, Hugo Chávez passou a defender uma