Música
A forma-sonata, por vezes, é dita como forma-sonata Allegro; isso para evitar a confusão entre forma-sonata e a forma musical Sonata. A forma-sonata é conhecida pela sua exigência em relação à forma na qual é feita, nos tons que engloba e no estilo de relação entre eles. Até o Período Barroco, a Sonata não possuía uma forma fixa. O período do Classicismo foi caracterizado pela música "padronizada", pois cada forma musical tinha uma forma para composição. O Romantismo também usou muito a forma-sonata; foi Ludwig van Beethoven quem promoveu a passagem do Classicismo ao Romantismo, com a forma de suas composições.
A forma-sonata consiste em uma padronização harmônica de um material chamado tema, que é organizado tematicamente ao conjunto de um tom. Ela exige que existam dois temas, cada um com um tom diferente. Esse resultado, chamado exposição, é reposto contrastantemente e modificados para criar o desenvolvimento, que, de acordo com muitos, é a "parte mais importante e emocionante da peça". E, por fim, a re-exposição, por vezes chamada de recapitulação, é a última parte, na qual a exposição é reorganizada em favor a terminar a peça, sempre na tônica.
Muitas peças em forma-sonata possuem: uma introdução antes da exposição, uma ponte ou transição entre os temas, uma codetta antes do desenvolvimento, outra ponte ou transição entre os temas da re-exposição, e uma coda depois dela.
1 Definindo a Forma-Sonata
1.1 Definindo-a como um modelo formal
2 Referências