Música no tempo da Colônia
Curso – Licenciatura em Música
Disciplina – Cultura Musical Brasileira I
Semestre: 2°sem.
Ano Letivo: 5° Ano
Período – Tarde
No Brasil Colonial, em analise da questão musical desse período de nossa história pouco sabemos devido á falta de registros que comprovam a verdadeira diretriz de como ela foi construída e aplicada e que sua qualidade era inferior à música de nossos países vizinhos. Nessa época a música foi utilizada nas igrejas e catequização dos indígenas que aqui habitavam. Grande importância desse movimento evolutivo musical foram os franciscanos que divididos em funções, a mais alta patente era o ‘Mestre-de-Capela’ que comandava todas suas matrizes vizinhas organizando programas escolhendo os melhores intérpretes e monopolizando as atividades musicais. Além de fazer a conversão ensinavam as crianças indígenas a cantar dançar e tocar diversos instrumentos como flauta, gaita, tambores, viola e cravo.
Com a formação de ‘Mestres-de Artes’ houve a ‘deculturação’ da música indígena devido à influência do cantochão e a música renascentista aplicada pelos jesuítas. Com isso houve uma rejeição cultural das tradições rurais por parte do mestiço e mesmo dos indígenas que queriam ser aceitos pela nova comunidade em ascensão. Porém a música africana devido a grande imersão de escravos em nossas terras foi que mais contribuiu com a nossa cultura, más só após dois séculos de repressão cultural desse período. Afirmava-se que o negro ou mulato tinha uma importância muito significativa devido terem um bom aporte musical seria o intérprete ideal futuramente o músico brasileiro e á estimativa de que os indígenas logo partiriam para regiões mais remotas do país colocaram os escravos e empregados nessa posição.
Os grandes importadores de música inscrita e instrumentos foram os padres e os ricos que traziam partituras e instrumentos de Portugal e da Europa.
Destaque na época para os “Charameleiros”