Música do princípio ao meio
"permanece por um longo tempo um prolongamento, em esteio, uma exaltação da ação. Ligada à magia, à religião, à terapêutica, à política, ao jogo e ao prazer também, ela constitui um dos aspectos fundamentais das velhas civilizações. Sua transmissão será assegurada, de geração em geração, pela imitação, depois pelo ensino sistemático."
Acredita-se que ha mais de sete mil anos atrás já haviam civilizações musicais refinadas. E por mais que há vestígios de instrumentos, relatos lendários e uns poucos artefatos arqueológicos que comprovem a utilização da música por antigas civilizações "nenhum som nos vem das culturas mortas". (PAHLEN, 1966) A música da antiguidade está perdida no tempo e jamais saberemos como eram as músicas das civilizações mais antigas.
Mas como consolo, sabemos um pouc o suas funções. Há diversos registros sobre a beleza, feitiço e poder que a música exercia nos habitantes das mais antigas civilizações.
Para os gregos, por exemplo, a música deveria ser do conhecimento de todos, pois era um caminho para a sabedoria. Tantos os aristocratas quanto os prisioneiros de guerra tinham o direito de usufruir a musica, pois esta elevava os sentimentos da alma tornando os homens justos e nobres e assim garantindo a prosperidade do estado. A música influenciava profundamente a sociedade em diferentes níveis, como afirmou Platão: "Não se pode mudar o que quer que seja nos modos da musica sem abalar a estabilidade do estado". Havia na Grécia por volta de VI séculos antes de Cristo, festivais internacionais de musica, onde solistas e grupos musicais apresentavam-se ao publico cosmopolita.
De forma geral, as primeiras "civilizações musicais" (China, Índia. Suméria,