Música armorial
Aluna: Rebeca Sá de Abrantes
Série/Turma: 2º série B
Definição O Movimento Armorial surgiu com a inspiração e direção do escritor Ariano Suassuna com a colaboração de um grupo de artistas e escritores da região Nordeste. A palavra armorial é um substantivo mas é utilizado como adjetivo por estar ligado aos esmaltes da Heráldica. A pesquisa da trajetória da Música Armorial em Pernambuco foi um de seus objetivos principais. Ela é inspirada na rabeca, na viola sertaneja, na banda de pífano e nas cantorias. Faz um paralelo entre as música nordestinas e suas raízes ibéricas, barrocas. Na Orquestra Armorial a rabeca era representada pelo violino e viola, que são da mesma família de instrumentos. A banda de pífano era imitada pela flauta e percussão. A viola sertaneja pelo cravo, já que os dois são de cordas pinçadas e de aço.
Há um paralelo também entre os nomes dos movimentos da Música Erudita e Armorial, na Erudita os movimentos são Allegro, Adagio e Presto, na Armorial é Chamada, Aboio e Galope. Teve início no âmbito universitário, mas ganhou apoio oficial da Prefeitura do Recife e da Secretaria de Educação do Estado de Perna.“A Arte Armorial Brasileira é aquela que tem como traço comum principal a ligação com o espírito mágico dos "folhetos" do Romanceiro Popular do Nordeste (Literatura de Cordel), com a Música de viola, rabeca ou pífano que acompanha seus "cantares", e com a Xilogravura que ilustra suas capas, assim como com o espírito e a forma das Artes e espetáculos populares com esse mesmo Romanceiro relacionados". Ariano Suassuna, Jornal da Semana, Recife, 20 maio 1975.
O Movimento Armorial une a cultura popular com a erudita, numa interligação com a música, pintura, escultura, literatura, teatro, gravura, arquitetura, cerâmica, dança, poesia, cinema e tapeçaria, utilizando-se do “material” popular para a recriação e a transformação em diferentes práticas artísticas. Para isso, recorreu a um modelo: o folheto de cordel. No