Mídia, Padrões de Beleza, IMC, Obesidade e Transtornos Alimentares
‘Mulheres pin-ups’ como Betty Grable em 1916, a beleza de Marylin Monroe nos anos cinquenta, ou até mesmo as reluzentes imagens de Brigitte Bardot e Sophia Loren nos anos sessenta. Épocas e países diferentes, mas uma coisa em comum: Todas eram perfeitas modelos do padrão de beleza midiático imposto principalmente sobre as mulheres há tempos.
Primeiramente, padrões de beleza são aquelas características que têm de existir em uma pessoa para que ela seja considerada bonita e, muitas vezes, essa beleza pode ser sinônima de sua inclusão em uma sociedade fútil, que muito se importa com aparências, e a mídia é uma das principais culpadas pela imposição desse padrão, mostrando diariamente em novelas ou filmes as mulheres e homens que devem ser idealizados e desejados a partir de uma forte ideologia onde aqueles que possuem o padrão são felizes e têm tudo que querem enquanto os outros não.
Um dos aspectos que mais é frisado na questão dos padrões de beleza é a obesidade. Desde muito cedo, graças ao que vemos na televisão, aprendemos que o tipo físico aceitável e belo é o de uma pessoa magra, sem algumas ‘gorduras a mais’ e isso vem se agravando cada vez mais. Dia após dia, a quantidade de matérias em capas de revistas trazendo as mais insanas dietas vem aumentando mostrando o quão essencial se tornou em nossa sociedade o ‘ser bonito’. Em casos extremos pessoas até mesmo chegam a procurar alternativas, como as cirurgias plásticas.
É certo que não podemos deixar que a obesidade atinja um nível exorbitante, mas isto seria não pela estética e sim pela saúde do organismo, por isso é saudável cada um ter conhecimento de seu índice de massa corporal (também conhecido como IMC).
O índice de massa corporal é uma medida internacional utilizada para calcular se uma pessoa se encontra em risco de obesidade, relacionando sua altura e peso a partir de uma equação matemática. O índice se classifica em: magreza