Métodos

Os métodos de previsão estão agrupados em quatro famílias principais:
- Métodos qualitativos ou subjetivos – Apesar de não poderem ser considerados como científicos, são bastantes distintos da simples intuição uma vez que se baseiam na opinião de certas pessoas com bastante aptidão para formular previsões sobre um determinado fenómeno ou tema, para além de que, apresentam um aspeto mais formalizado e sistemático, que essas mesmas pessoas devem seguir.
São assim opiniões de perito; métodos analíticos de previsões das vendas; consolidação das opiniões dos vendedores e os inquéritos sobre intenções de compra.
- Métodos estatísticos de extrapolação de tendências – Estes métodos não são mais que extrapolar as tendências observadas no passado. É importante realçar a necessidade de existirem dados precisos e fiáveis relativamente ao passado e a utilização de técnicas estatísticas mais ou menos sofisticadas.
Agrupam-se em três categorias principais que são: os métodos de ajustamento ou de alisamento de séries temporais; os métodos de decomposição de tendências e, por último, os modelos de extrapolação dos comportamentos individuais.
- Modelos explicativos – Estes consistem em evidenciar as relações existentes entre o fenómeno que se tenta prever e determinadas variáveis independentes sobre as quais se pensa existir uma forte influência sobre este mesmo fenómeno.
São aqui considerados a análise de regressão de uma ou duas variáveis; os modelos econométricos multivariáveis e os modelos microanalíticos.
- Métodos experimentais – No que concerne à previsão, são considerados neste campo, os testes e os mercados-teste.
Como é sabido, a atitude do marketing consiste, simultaneamente, em se adaptar ao mercado, influenciando-o.
Deste modo, existem no que à previsão diz respeito, duas óticas distintas.
A primeira é a previsão de evolução espontânea do mercado em que estão considerados os fenómenos externos à empresa, que esta não pode controlar, mas que poderão ter