Métodos magnéticos e eletrostáticos de concentrações de minerais.
SENAI ALTO HORIZONTE
TÉCNICO EM MINERAÇÃO
WANDERSON FERNANDES
Métodos magnéticos e eletrostáticos de concentrações de minerais.
ANTÔNIO LIMA
ALTO HORIZONTE-GO 15 DE ABRIL 2013
INTRODUÇÃO
Os estudos sobre separação magnética e eletrostática datam de pelo menos 600 anos a.C. e chegaram ao conhecimento da humanidade por meio da divulgação dos estudos e experimentos do filósofo grego, Thales de Mileto, conhecedor de algumas propriedades magnéticas dos minerais. Ainda o mesmo filósofo descobriu, ao esfregar âmbar em pele de animal, que a carga eletrostática produzida por esta atrição poderia atrair fracamente partículas minerais não condutoras (Venkatraman et al.,2006).
A aplicação da separação magnética ao processamento mineral depende da susceptibilidade magnética dos minerais a serem processados, enquanto o método eletrostático de beneficiamento de minérios considera a condutividade elétrica dos minerais, como a propriedade básica de separação (Sampaio e Luz, 2004).
O uso da separação magnética no beneficiamento de minérios consiste, não só na remoção dos minerais de ferro considerados contaminantes, como também na concentração de minérios, como exemplo, na concentração de hematita contida em itabirito.
Os avanços obtidos na ciência dos materiais e na tecnologia de fabricação dos novos equipamentos de separação magnética permitiram o desenvolvimento de campos magnéticos de elevadas intensidades, inclusive gradientes de campos mais elevados. Esses avanços permitiram o uso mais diversificado da separação magnética na área de tratamento de minérios. Desta feita, surgiram novos mercados com o emprego dos separadores de imãs permanentes de terras-raras e os separadores com a tecnologia dos supercondutores.
No entanto, a separação eletrostática ainda é o processo indicado no beneficiamento de minérios, como: areia monazítica, minerais pesados, ilmenita, rutilo, zircônio, além de granada, dentre outros. Ademais,