Métodos de variabilidade genética em três populações de mangaba

1383 palavras 6 páginas
Introdução
A mangabeira (Harconia speciosa Gomes), frutífera da família das apocináceas, é uma árvore originária do Brasil. Ocorre nas regiões de vegetação aberta, como cerrados, tabuleiros arenosos, chapadas e caatingas. A colheita dos frutos é iniciada normalmente em novembro ou dezembro e se estende até os meses de maio ou junho (VIEIRA NETO, 2002).
A biometria dos frutos fornece informações para a conservação e exploração dos recursos de valor econômico, permitindo um incremento contínuo da busca racional e uso eficaz dos frutos (Gusmão et al., 2006). Outro grande fator relevante com a biometria é o fato de esta constituir um importante instrumento para detectar a variabilidade genética dentro de populações de uma mesma espécie, e as relações entre esta variabilidade e os fatores ambientais, como também em programas de melhoramento genético.

Metodologia

Procedeu-se análise de variabilidade inter e intra-populacional de três populações de mangabeiras. As variáveis avaliadas foram: diâmetro longitudinal (DLF) e transversal do fruto (DTF), peso do fruto (PF), peso de semente (OS), peso de polpa (PP), ácido ascórbico (Vit. C), acidez total titulável (Acidez), sólidos solúveis totais (SST) e potencial hidrogenionico (pH).
Através de análise descritiva obteve-se os parâmetros: média, máximo, mínimo, coeficiente de variação e desvio padrão.
Como medida de dissimilaridade realizou-se análise multivariada a partir das matrizes de distância Euclidiana média, obtida pelo método de UPGMA - Unweighted Pair Group Method with Arithmetic Mean (Sneath e Sokal, 1973) para as populações. A validação dos agrupamentos foi determinada pelo coeficiente de correlação cofenético de acordo com Sokal & Rohlf (1962).
Foi utilizado o pacote nb cluster para definição do número de grupos formados na análise de agrupamento em função da matriz de dissimilaridade.

Resultados e Discussão

Tabela 1. Genótipos da população 01 e variáveis analisadas: diâmetro longitudinal (DLF)

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