Métodos de Trabalho
No século XX ocorreu uma profunda alteração no ambiente de trabalho decorrente da apropriação pelo capitalismo do avanço tecnológico, o que provocou novas formas de organização industrial, como o Fordismo e o Taylorismo, ambas visando à racionalização externa da produção e, consequentemente, à maximização da produção de lucro.
O Fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias. Seu objetivo principal era reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produtor. Esse sistema de produção conta com uma esteira rolante que conduz o produto até o operário, desta maneira, o individuo desempenha apenas uma pequena etapa na produção.
Em virtude dessas características, o sistema de trabalho fordista provoca limitações funcionais no individuo, levando-o a uma alienação psicológica, pois limita o conhecimento do trabalhador a função, sem ter noção da compreensão do todo. E junto a isso, o sistema também causa problemas físicos, ocasionados pela excessiva repetição da mesma atividade inúmeras vezes ao dia, durante muitas horas seguidas.
O Taylorismo é conhecido como Administração Cientifica, isto é, um sistema que visa a organização e a divisão de tarefas dentro de uma empresa com o objetivo de obter o máximo de rendimento e eficiência com o mínimo de tempo e atividade.
Da mesma forma que o sistema fordista, o sistema taylorista também prejudicava a vida dos trabalhadores, que eram obrigados a desempenhar uma única tarefa, eliminando assim movimentos longos e inúteis, ocorrendo então desgastes físicos e mentais nos operários. Dentro desse sistema, via-se cada vez mais o aumento do stress, as pessoas sendo tratadas como máquinas, tarefas repetitivas e monótonas e
funcionários sem ter o direito de opinar sobre como a industria poderia fazer para facilitar o trabalho deles.
Tais sistemas de produção, mesmo causando grandes danos a saúde