Métodos de Separação de Custos
Entender o comportamento dos custos é de fundamental importância para os gestores estimarem o impacto de suas decisões nos resultados em qualquer tipo de organização. Uma diversidade de fatores, como os intervalos dos níveis de atividades, estrutura do tempo e mix de produção, influenciam o comportamento dos custos.
Entender a relação entre a produção, o uso da atividade e as despesas, permite que os gestores desenvolvam modelos de planejamento e executem várias análises, como a análise custo x volume x lucro e mix de produtos.
A maioria das empresas precisa estimar os custos dos produtos antes de fabricá-los com o intuito de propor preços de serviços ou produtos. Ao registrar os custos reais, é feita uma análise de variância entre custos reais e estimados, o que possibilita entender os fatores que contribuem para as principais disparidades e reconsiderar decisões (ATKINSON ET AL.,
2000).
Segundo Atkinson et al. (2000, p. 213), o comportamento do custo “descreve a maneira como os custos mudam com as mudanças nos direcionadores de custo de atividades ou com o volume da produção”.
Para Bornia (2000, p. 43), “a separação dos custos em fixos e variáveis é o fundamento do que se denomina custos para a tomada de decisões, fornecendo muitos subsídios importantes para as decisões da empresa.” De acordo com o mesmo autor, parte dos desperdícios está relacionada aos custos fixos, que ocorrerão independentemente da produção ou da utilização dos recursos, assim sendo, o risco operacional está intimamente ligado a este tipo de custo.
Determinar se um custo é fixo ou variável depende do horizonte de tempo. De acordo com os conceitos econômicos, a longo prazo, todos os custos são variáveis; a curto prazo, ao menos uma parcela dos custos é fixa. Os custos ainda podem ser mistos, possuindo um componente fixo e um