Métodos de preparo de material em embriologia e histologia
OBS: O material apresentado, constitui um roteiro de estudo para o aluno, que deve consultar a bibliografia INDICADA no inicio do curso.
Vários são os métodos de estudos dos tecidos, variando do estudo dos tecidos IN VIVO até aqueles que utilizam os tecidos mortos. O método mais utilizado em histologia é o PREPARADO PERMANENTE (LÂMINA ) estudado em microscópio óptico. A seguir descrevemos as etapas de produção : 1ª Etapa: COLETA DA AMOSTRA A primeira etapa de todo o processo de preparação de uma lâmina histológica consiste em coletar a amostra, ou seja obtê-la e isto pode ser feito de cinco diferentes maneiras: A) Cirúrgica – obtenção da amostra de tecido, órgão ou embrião através de uma incisão
b) Necrópsia – procedimento utilizado para estudo anatômico de todos os órgãos ou tecidos, no embrião morto. As peças grandes , devem ser clivadas previamente para reduzir sua espessura permitindo a penetração fácil do fixador. O princípio fundamental de clivagem é que o fragmento possua em torno de 4mm de espessura. 2ª Etapa: FIXAÇÃO A base de uma boa preparação histológica é a fixação que deve ser completa e adequada. Para tanto é preciso tomar algumas precauções que são obrigatórias: A) O material coletado deve ser imerso rapidamente no fixador;
B) O volume de fixador deve ser no mínimo dez vezes (10 X) maior que o volume da peça coletada. Os principais objetivos da fixação são:
A) Inibir ou parar a autólise tecidual;
B) Coagular ou endurecer o tecido e tornar difusíveis as substâncias insolúveis;
C) Proteger, através do endurecimento, os tecidos moles no manuseio e procedimentos técnicos posteriores;
D) Preservar os vários componentes celulares e tissulares;
E) Melhorar a diferenciação ótica dos tecidos;
F) Facilitar a subsequente coloração. A fixação pode ser