Métodos de poio educacionais inclusivos para criança com autismo
Práticas Pedagógicas Favorecendo a Inclusão
Instituto Mineiro de Educação Superior
Patrícia Rodrigues Cancilieri de Farias
Simone Nogueira Correia Pimenta
Edilene Mônica da Silva Costa
MÉTODOS DE APOIO EDUCACIONAIS INCLUSIVOS PARA CRIANÇAS COM AUTISMO
2014
O autismo vem sendo estudado desde a sua primeira definição por Leo Kanner em 1943, ressalta que o sintoma fundamental, “o isolamento autístico” estava presente na criança desde o início da vida sugerindo que se tratava então de um distúrbio inato. Fundamentado nas observações feitas em algumas crianças, as pesquisas realizados sobre o autismo nas mais amplas áreas científicas resultaram em múltiplos conceitos, mas diante de varias pesquisas ainda não é possível um explicação absoluto acerca do autismo. Guedes (2002) refere-se sobre duas vertentes que buscam explicar a causa do autismo: a corrente inglesa, que evidencia falhas biológicas neuroanatômicas no indivíduo autista, e a francesa, que considera a origem relacionada a fatores psicossociais, especificamente de falhas na interação mãe–bebê, nos primeiros anos de vida. Ainda segundo a corrente inglesa, Kaplan (1997) destaca que algumas crianças autistas indentificam-se mais com evidências de complicações pré-natais do que o grupo de crianças normais. Acredita ainda que o transtorno está associado com condições em que há lesões neurológicas, notoriamente rubéola congênita, fenilcetonúria, esclerose tuberosa e síndrome de Rett. Nos dias de hoje, o autismo é freqüentemente referido como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), pesquisas recentes indicam ainda que o quadro do autismo (ou transtorno global de desenvolvimento), devido à sua complexidade, foi ampliado, apresentando-se em estado puro ou associado a outras patologias. Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10, 1993), o autismo se apresenta como um transtorno invasivo de desenvolvimento que se manifesta até os três