Métodos de identificação médico-legal
Na identificação física, temos subdivisões como: Espécie, raça, sexo, idade, estatura, malformações, cicatrizes, tatuagens, sinais profissionais, sinais individuais (todo e qualquer sinal útil para identificação, como nevus, manchas e verrugas), sobreposição de imagens (prosopografia), palatoscopia, exame do pavilhão auricular, radiografias, superposição crânio-facial por vídeo, DNA e biotipo. Para pesquisa da espécie, são realizados estudos dos ossos, com análise da disposição dos canais de Havers, e no sangue se humano, é realizado o processo de Uhlenhuth. Para distinguirmos os diversos tipos de raças, devemos nos atentar para a forma do crânio, índice cefálico, índice tíbio-femural, índice rádio-umeral e ângulo facial (Jacquart, Cloquet e Curvier). Prestando atenção nestes elementos de caracterização racial, e associando a outros fenótipos do paciente, podemos classificar as raças em: caucasianos (pele clara, cabelos lisos ou crespos, olhos claros), mongólicos (pelo amarela e cabelos lisos), negros (pele negra e cabelos crespos), indianos (estatura elevada, pele tendendo ao avermelhado, cabelos negros e lisos) e australóides (estatura elevada, nariz curto e largo e pele trigueira). Quanto ao sexo, existem os tipos cromossomial (XX e XY), gonadal (ovários e testículos), cromatínico (núcleos de células femininas possuem os Corpúsculos de Barr), genitália interna e externa (dividida em feminina por