Métodos de avaliação
Este trabalho tem como tema a “Avaliação da Marcha” e visa analisar sua importância para a fisioterapia.
A marcha é um fenómeno complexo que requer a repetição de movimentos coordenados dos membros para locomover o corpo (CHUNG, 1999).
Segundo (Kisner, 2005) as articulações, os ligamentos e os músculos do tornozelo e do pé são projectados para promover estabilidade bem como mobilidade às estruturas distais do membro inferior. O pé precisa suportar o peso corporal durante a bipedestação, com um mínimo de gasto de energia muscular. Ele deve ser capaz de adaptar-se para absorver forças e acomodar-se a superfícies irregulares e, também, deve ser capaz de tornar-se uma alavanca estrutural rígida para fazer a propulsão do corpo à frente durante a caminhada e a corrida.
É dentro deste contexto que irei falar de uma forma resumida da história da utilização da avaliação da marcha, o porquê da sua utilização bem como da sua importância na fisioterapia. E finalmente aparece a conclusão, a bibliografia geral.
Desenvolvimento
O interesse pelo movimento do corpo foi objecto de atenção de Hipócrates, Aristóteles, Galeno, Vesalius, Da Vinci, Galileu, entre outros. Borelli, na metade do século XVII, determinou o centro de gravidade do corpo e introduziu conceitos fundamentais em Avaliação da Marcha, Galavani, no final do século XVIII, verificou que os músculos produzem corrente eléctrica detectável quando se contraem. Os irmãos Weber, na metade do século XIX, fizeram valiosas observações e medidas de parâmetros cinemáticos da marcha.
Porém, devemos a Muybridge a primeira tentativa bem-sucedida de registrar o movimento.
Muybridge, um fotógrafo americano do final do século XIX, através de fotografias múltiplas e sequenciais expostas rapidamente, criou a ilusão de movimento. Documentou uma série de movimentos de animais, e pessoas normais e deficientes. No início do século XX, Scherb foi o primeiro a definir o padrão da sequência da acção muscular dos membros