Métodos de alfabetização

Método Paulo Freire O Método Paulo Freire foi desenvolvido para a alfabetização de jovens e adultos, pelo educador Paulo Freire, que criticava o sistema tradicional, que utilizava a cartilha como ferramenta central da didática para o ensino da leitura e da escrita. As cartilhas ensinavam pelo método da repetição de palavras soltas ou de frases criadas, de uma forma cansativa, que se chamava linguagem de cartilha, por exemplo, A casa é bela, o boi é bonito, a ave voa, e etc. O método Paulo Freire tinha uma proposta com as palavras geradoras era feita uma pesquisa com os alunos as palavras do seu cotidiano, por exemplo, o agricultor as palavras poderiam ser enxada, terra, colheita, etc.; para o pedreiro poderia ser tijolo, cimento, obra, etc.; para o mecânico poderiam ser outras e assim por diante. A quantidade de palavras geradoras pode variar entre 18 a 23 palavras, aproximadamente. Depois de composto o universo das palavras geradoras, apresenta-se cartazes com imagens. Então, nos círculos de cultura inicia-se uma discussão para significá-las na realidade daquela turma. A silabação uma vez identificada, cada palavra geradora passa a ser estudada através da divisão silábica, semelhantemente ao método tradicional. Cada sílaba se desdobra em sua respectiva família silábica, com a mudança da vogal. O passo seguinte era as palavras novas usando as famílias silábicas agora conhecidas, o grupo formava palavras novas. Para Paulo freire a conscientização era o ponto fundamental do método é a discussão sobre os diversos temas surgidos a partir das palavras geradoras. Paulo Freire falava, alfabetizar não pode se restringir aos processos de codificação e decodificação. Dessa forma, o objetivo da alfabetização de adultos é promover a conscientização acerca dos problemas cotidianos, a compreensão do mundo e o conhecimento da realidade social.

Método sintético O método Sintético é o mais antigo de todos, tem mais de 2000 anos. Considera a língua escrita objeto de