Método PIXE
O crescente interesse em se determinar o teor de metais, seja na fase fluida ou na fase sólida gerou uma busca por medidas cada vez mais confiáveis e precisas, evidenciando a necessidade de técnicas analíticas mais eficazes. Atualmente, existem técnicas que correspondem a precisão requerida nas análises, como a técnica PIXE - Particle Induced X-ray Emission, que fornece precisas e rápidas análises multi-elementares [1].
Esta técnica analítica permite identificar e quantificar simultaneamente vários elementos presentes na água [2-4], no solo [5], na atmosfera [6,7], em plantas [1,8], nos ossos [9], nos alimentos [10], peças arqueológicas [11], no sangue humano [12], entre outros. A vantagem de PIXE em relação a outras técnicas analíticas é que se trata de uma metodologia não-destrutiva, ou seja, as amostras não sofrem nenhum tipo de tratamento para serem analisadas. O método PIXE é uma técnica que utilza é baseado na análise materiais que utiliza a emissão atômica de radiação eletromagnética (raios-X característicos) induzida pelo bombardeamento de partículas por meio de feixes de iônicos H+, He+, entre outros para determinação da composição elementar de filmes finos e materiais em geral [13]. Os feixes iônicos são produzidos em aceleradores nucleares onde o íon é acelerado com energia da ordem de alguns MeV e interagem com a matéria. A energia utilizada limita a profundidade alcançada pelo feixe a alguns µm. O acelerador de partículas é constituído por um tubo linear, sendo que no centro do tubo há uma terminal de alta tensão. Como o feixe injetado é negativo, gerado pela fonte de íons, ele é acelerado, num tubo mantido em alto-vácuo, de encontro ao terminal mantido em potencial positivo através de indução de cargas transportadas por correntes (pellets). O "stripper" gasoso, junto ao terminal possibilita a inversão de carga do feixe, sendo a eficiência de troca de carga uma função da tensão de aceleração e a pressão do gás. Após a troca de