Método halliwick
Às crianças e adultos incapacitados não devem ser negados os prazeres do movimento. A atividade física em terra pode ser difícil para essas pessoas, mas na água eles encontram seu elemento. A maioria das pessoas aprecia a água e querem aprender a nadar; e o sentimento de realização quando dominam a arte é enorme. Elas ganham confiança, seu auto-respeito é incentivado e elas adquirem um benefício social, porque na água são capazes de competir com seus companheiros normais. As pessoas incapacitadas, como outras, beneficiam-se com incentivos para melhorar o seu vigor e sua técnica; portanto, os efeitos são ao mesmo tempo psicológicos e físicos.
A atividade na água para a criança constitui um meio de ampliar sua experiência, pois esta, precisa experimentar movimentação ativa para que se desenvolva, e a falta de experiência física muito bem pode constituir um fator no desenvolvimento lento, a tornando incapacitada.
A água como meio para a atividade, possui aspectos terapêuticos e recreacionais. Quando estes aspectos estão baseados no mesmo método, eles se tornam complementares uns dos outros, e se pode promover um programa de reabilitação contínua, através de recreação propriamente estudada. Recreacionalmente são envolvidos maiores padrões de movimentos, enquanto que terapeuticamente esses padrões são refinados.
Quando se trata de criança, essa abordagem é valiosa. A hidroterapia, no sentido estritamente aceita de ser puramente uma remediação, não é de grande valor; ao mesmo tempo, os programas puramente recreacionais dirigidos no sentido de ensinar natação por métodos normais nem sempre têm sucesso, porque não se fazem concessões por conta da incapacidade, ou a desvantagem não é compreendida.
A água oferece a experiência de encontrar-se o corpo sendo atuado por duas forças principais – gravidade ou impulso para baixo, e flutuação ou impulso para cima. Ela proporciona o potencial de exercício em três dimensões que não pode ser realizado em