Método Durkheimiano
Para Durkheim o indivíduo, de maneira isolada, não pode ser considerado ideal para o estudo da Sociologia.
Quando o indivíduo está de maneira isolada, passa a ser um elemento inadequado para o estudo e a compreensão apropriada do conceito de “fato social”.
Só há fatos sociais onde houver organização definida.
Um fato social é constituído pelas crenças, tendências e práticas do grupo tomado coletivamente.
Durkheim considera um fato social como normal quando se encontra generalizado pela sociedade ou quando desempenha alguma função importante para sua adaptação ou sua evolução.
O que interessa à vertente durkheimiana é o enfoque do indivíduo inserido em uma realidade social objetiva que, encontrando-se acima dele, caracteriza-se por ser grupal e, coletivo.
Durkheim define seu princípio metodológico fundamental: "A primeira regra e a mais fundamental é a de considerar os fatos sociais como coisas".
O próprio Durkheim não faz segredo do conservadorismo do seu método positivista: "O nosso método não tem, portanto, nada de revolucionário. É até, num certo sentido, essencialmente conservador, uma vez que considera os fatos sociais como coisas cuja natureza, por mais elástica e maleável que seja não é, no entanto, modificável à nossa vontade".
Para Durkheim, a Sociologia tinha por finalidade não só explicar a sociedade como encontrar remédios para a vida social. A sociedade, como todo organismo, apresentaria estados normais e patológicos, isto é, saudáveis e doentios.
Durkheim se propôs a tarefa de realizar uma teoria da investigação sociológica. E foi o primeiro sociólogo que conseguiu atingir seu objetivo, em condições difíceis e com um êxito que só pode ser contestado quando se toma uma posição diferente em face das condições, limites e ideais de explicação científica na Sociologia.
Idéias centrais do método sociológico de Durkheim
1) Contraposição ao conhecimento filosófico da