Método do caso ambev
BRAHMA E ANTARCTICA FAZEM MEGAFUSÃO: SURGE A AMBEV
Depois de uma verdadeira guerra de um século, as arquirivais Antarctica e Brahma resolveram deixar de lado sua histórica e agressiva disputa pelo consumo de cerveja e refrigerante. As duas empresas se associaram para criar a AmBev - Companhia de Bebidas das Américas -, a fim de poder disputar também o consumidor internacional no mercado globalizado. A megafusão resultará na maior empresa privada nacional, com um faturamento de
R$10.300 bilhões, desbancando a Volkswagen com R$6.630 bilhões e a
General Motors com R$6.420 bilhões anuais.
Os recursos das sócias - que produzem 6,4 bilhões de litros de cerveja e
2,5 bilhões de litros de refrigerante, água, chá e isotônico - serão reunidos na
AmBev, holding resultante da fusão. A nova empresa tem 30 mil acionistas, com ativos totais correspondentes a R$ 8,1 bilhões e patrimônio líquido superior a R$2,8 bilhões. A AmBev deve cobrir cerca de 40% do merc ado brasileiro de bebidas e responder por 74% da produção nacional de cerveja.
Brahma
Faturamento: R$7 bilhões
Lucro líquido: R$329,1 milhões
Número de fábricas: 28
Número de empregados: 9.700
Produção de cerveja: 4,3 bilhões de litros
Produção de refrigerantes: 1,2 bilhão de litros
Valor de mercado: R$7 bilhões
Marcas
Brahma, Malzbier, Miller, Skol, Caracu e Carisberg
Antarctica
Faturamento: R$3,3 bilhões
Lucro líquido: R$642,1 milhões
Número de fábricas: 22
Número de empregados: 6.800
Produção de cerveja: 2,1 bilhões de litros
Produção de refrigerantes: 1,2 bilhão de litros
Valor de mercado: R$500 bilhões
Marcas
Antarctica, Bavaria, Bohemia, Budweiser, Kronenbier,
Serramalte, Original, Polar e Niger
Um dos objetivos da AmBev é a ampliação dos mercados já explorados pelas sócias no Mercosul. Outro objetivo é se antecipar à competição provocada pela integração de 34 países americanos na Alca (Área de Livre
Comércio das Américas), abrindo filiais em toda a