O método, sempre teve o papel de um regulador do pensamento. Desde Aristóteles, a filosofia considera que, ao lado de um método geral que todo e qualquer conhecimento deve seguir, outros métodos particulares são necessários, pois, assim, haverá diferentes métodos conforme a especificidade do objeto a ser conhecido. Em certos períodos da história da filosofia e das ciências, chegou-se a pensar num método único para todos os campos do conhecimento. Assim, Galileu julgou que o método matemático deveria ser usado em todos os conhecimentos da natureza. Descartes julgou que um só método deveria ser empregado pela filosofia e por todas as ciências, o conhecimento necessário da ordem necessária das ideias, válida para todos os objetos de conhecimento. Os filósofos e cientistas do fim do século XIX também afirmavam que um único método deveria ser seguido, julgaram que todos os campos do saber deveriam empregar o método usado pela “ciência da natureza”. No século XX com a fenomenologia de Husserl e com a corrente do pensamento conhecida como estruturalismo, passou-se a considerar que cada campo do conhecimento deve ter seu método próprio, determinado pela natureza do objeto, pela forma como sujeito do conhecimento pode aproximar-se desse objeto e pelo conceito de verdade que cada esfera do conhecimento define para si própria. A filosofia atualmente possui quatro traços que são comuns aos diferentes métodos filosóficos: o método reflexivo, critico, descritivo e ele é interpretativo. A tradição filosófica a partir do século XVIII e do século XIX, afirmava que do mito á lógica havia uma evolução do espírito humano. Essa tradição filosófica fez crer que o mito pertenceria a culturas “inferiores”. Essa separação temporal e evolutiva dessas duas modalidades de pensamento fazia com que se julgasse a presença, em nossas sociedades, de explicações míticas, destinada a desaparecer com a plena evolução da racionalidade científica e filosófica. Hoje, porém, sabe-se que a concepção