Médici
Em 1969, a Junta Militar escolhe o novo presidente: o general Emílio Garrastazu Medici. Seu governo é considerado o mais duro e repressivo do período, conhecido como “anos de chumbo”. A repressão à luta armada cresce e uma severa política de censura é colocada em execução. Jornais, revistas, livros, peças de teatro, filmes, músicas e outras formas de expressão artística são censuradas. Muitos professores, políticos, músicos, artistas e escritores são investigados, presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi ( Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna ) atua como centro de investigação e repressão do governo militar.
Ganha força no campo a guerrilha rural, principalmente no Araguaia. A guerrilha do Araguaia é fortemente reprimida pelas forças militares.
Neste trecho é possível notar que a forte repressão não só política, mas social continua dentro do Brasil, ainda mantido na ditadura militar pelos militares.
Tal repressão se torna evidente a partir do momento que as liberdades individuais de cada um deixa de existir, afinal todos passam a ser vigiados a todo o momento pelo governo através do DOI-Codi, fazendo com que cada cidadão pareça assim um inimigo do governo, quando na realidade o que estava acontecendo era o contrario.
E já que no campo político a tentativa de mudança estava ficando impossível devido a dualidade partidária existente, se faz necessário a utilização de outro meio de mudança as guerrilhas, mas que acabaram sendo fortemente reprimidas.
O Milagre Econômico
Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973 ficou conhecido com a época do Milagre Econômico. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18%. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e estruturou uma base de infra-estrutura. Todos estes investimentos geraram milhões de empregos pelo país.