Médici - Ditadura Militar de 64
QUEM FOI?
Emílio Garrastazu Médici
(Bagé, 4 de dezembro de 1905 — Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1985) foi um militar e político brasileiro.
Foi Presidente do Brasil entre 30 de outubro de 1969 e 15 de março de 1974, durante o regime militar do país. Obteve a patente de General de exército. Seu período na presidência ficou conhecido historicamente como Anos de Chumbo.
DITADURA MILITAR
Após o término do governo emergencial, que durou de agosto a outubro de 1969, Médici foi escolhido pela Junta Militar para assumir a presidência da
República.
O general dispôs de um amplo aparato de repressão policialmilitar e de inúmeras leis de exceção, sendo que a mais rigorosa era o AI-5. Seu mandato ficou marcado como o mais repressivo do período da ditadura.
Exílios, prisões, torturas e desaparecimentos de cidadãos fizeram parte do cotidiano de violência repressiva imposta à sociedade.
Siglas como Dops (Departamento de Ordem Política e Social) e DoiCodi (Destacamento de
Operações e Informações-Centro de Operações de Defesa Interna) ficaram conhecidas pela brutal repressão policial-militar.
Com a censura, todas as formas de manifestações artísticas e culturais sofreram restrições. No fim do governo Médici, em 1974, as organizações de luta armada foram dizimadas.
PROPAGANDA E FUTEBOL
Além da tortura e da repressão, o governo Médici usou a propaganda como arma política. O presidente Médici era apresentado como um
"homem do povo" e
"apaixonado por futebol".
A vitória da seleção brasileira sobre a seleção italiana por 4 a 1, na final, foi bastante explorada pela propaganda do governo
Médici em slogans do tipo
"Ninguém segura este país" ou
"Brasil; ame-o ou deixe-o".
ANOS DE CHUMBO
Foi o período mais repressivo da ditadura militar no Brasil, estendendo-se basicamente do fim de 1968, com a edição do AI-5 em 13 de dezembro daquele ano, até o final do governo Médici, em março de 1974. O período se