Médica
NOTA TÉCNICA Nº 01/2013
MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES POR ENTEROBACTÉRIAS MULTIRESISTENTES.
Brasília, 17 de abril de 2013
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Agência Nacional de Vigilância Sanitária Diretor-Presidente Dirceu Brás Aparecido Barbano Diretores Jaime César de Moura Oliveira José Agenor Álvares da Silva Adjuntos de Diretor Luiz Roberto da Silva Klassmann Luciana Shimizu Takara Neilton Araújo de Oliveira Doriane Patrícia Ferraz de Souza Chefe de Gabinete Vera Maria Borralho Bacelar Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde - GGTES Diana Carmem Almeida Nunes de Oliveira Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde - GVIMS/GGTES Magda Machado de Miranda Costa Equipe técnica: André Anderson Carvalho Ana Clara ribeiro Bello dos Santos Fabiana Cristina Sousa Heiko Thereza Santana Helen Norat Siqueira Suzie Marie Gomes Elaboração: Câmara Técnica de Resistência Microbiana em Serviços de Saúde Membros: Afonso Luis Barth Alexandre Prehn Zavascki Ana Cristina Gales Ana Paula D’ AlincourtCarvalho Assef Anna Sara S. Levin Elizabeth de Andrade Marques Flávia Rossi Jorge Luiz Mello Sampaio Márcio de Oliveira Silva Maria Goreth Matos de Andrade Barberino Marise Dutra Asensi Paula Virgínia MichelonToledo Ricardo Ariel Zimmerman Simone Aranha Nouer 2
1. INTRODUÇÃO A resistência a carbapenêmicos em enterobactérias é um grave problema de saúde pública de âmbito mundial, particularmente pela elevada mortalidade e pelo reduzido número de opções terapêuticas1; 2. Algumas publicações evidenciam taxas de mortalidade em 30 dias em 40% a 50%3; 4. Dentre os mecanismos de resistência aos carbapenêmicos (doripenem, ertapenem, imipenem e meropenem) a produção de carbapenemases, seja por sua eficiência hidrolítica, pela sua codificação por genes localizados em elementos genéticos móveis como plasmídios e transposons, ou pela sua rápida disseminação em âmbito mundial, tem o impacto mais significativo na saúde humana. As