Mãos Sujas de Justiça
CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PROFESSORA: APARECIDA HIGINO
ALUNA: SARAH BALTAZAR COSTA DE CARVALHO
Mãos Sujas de Justiça: uma visão da justiça popular e suas expressões
Fortaleza,
2014
Sarah Baltazar Costa de Carvalho
Mãos Sujas de Justiça: uma visão da justiça popular e suas expressões
Dissertação apresentada para cumprimento da Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso ministrada pela Prof.ª Aparecida Higino do curso de Serviço Social da Universidade Estadual do Ceará para obtenção da nota final.
Orientadora: Prof.ª Aparecida Higino
Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano. "Por que você está fazendo isso?", perguntou o escritor. "Você não vê!", explicou o jovem, "A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia". O escritor espantou-se. "Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma". O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor. "Para essa eu fiz a diferença". Naquela noite o escritor não conseguiu dormir, nem sequer conseguiu escrever. Pela manhã, voltou à praia, uniu-se ao jovem e juntos começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano. Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um