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INTRODUÇÃO
Nesta obra, Lévy e Lemos buscam discutir sobre a ampliação da democracia na era da cibercultura, utilizando-se dos termos: governança mundial, Estado transparente, cultura da diversidade, ética da inteligência coletiva. Segundo eles, as novas possibilidades e os novos canais adotados pela internet, ampliaram de vez a transparência, as formas de expressão e acabaram por renovar a vida pública, a participação, liberdade e responsabilidade dos cidadãos, na medida em que possibilitaram a quebra do discurso hegemônico.
Comparando o ciberespaço a um Estado, eles dizem que as comunidades virtuais são como cidades e regiões digitais e que elas criam uma democracia em rede e mais participativa do que no espaço real, visto que desde seu surgimento houve constante ampliação e popularização.
A PERSPECTIVA DA EMANCIPAÇÃO
Para falar sobre ciberdemocracia, os autores traçam uma breve cronologia sobre a supremacia de sociedades desde o surgimento da escrita, da imprensa, e das tecnologias digitais, sociedades estas que adotaram tais inovações, pois segundo eles, as formas de organização social onde os indivíduos são mais livres, onde se circulam mais informações e há comunicação, onde os instrumentos e formas de cooperação intelectual são mais eficazes tem uma vantagem sobre as outras que não apresentam tais características. Para eles: “esse é o caso hoje das formas de trabalho cooperativo e livre que a Internet coloca em marcha contra as grandes empresas e os grandes monopólios de produção da informação que imperou no modelo de mídia de massa.” (p. 38)
A computação social da Web 2.0 é o que reflete a liberdade de expressão e comunicação a partir de uma escrita coletiva, a aprendizagem e a colaboração em rede com a ampliação da mobilização social, cultural e política dos cidadãos.
Lévy e Lemos tratam portanto, de uma democracia onde a liberdade está em constate progresso, que encoraja ao