Mutação genética pela radiação ionizante
Diariamente estamos expostos á radiação, sendo a maior parte proveniente da natureza como os raios cósmicos ou da produzida pelo homem, como alguns exames médicos ou assistir a televisão. Nesse caso recebemos anualmente 2 a 3 milisieverts (mSv) por ano de radiação. Geralmente, os organismos portadores de uma mutação em um determinado Gene apresentam problemas na sua sobrevivência e diversas alterações. O exemplo mais bem conhecido e bem estudado de mutação na espécie humana envolve a molécula de hemoglobina. Esta é uma proteína complexa constituída de quatro cadeias da proteína globina combinadas com o complemento férrico heme. Tem sido demonstrado que várias outras doenças hereditárias humanas são causadas por mutações que envolvem a substituição de um único nucleotídeo.
É importante observar que o código genético possui uma propriedade que permite que nem toda mutação de ponto cause alterações no fenótipo. Essa propriedade chama-se redundância do código, e admite a certas alterações de bases do código, sem que haja modificação do aminoácido incorporado quando na síntese do peptídio. Entendemos como efeitos determinísticos aqueles em que a exposição adicional a doses de radiação fatalmente causará patologias tais como vermelhidão da pele, queda de pêlos, bolhas na pele, catarata. Quanto maior a exposição, maiores serão os problemas. Já os efeitos estocásticos independem dessa dose cumulativa. Uma única exposição poderá levar à mutação genética e, se não eliminada pelo corpo humano, tornar-se-á um câncer. No Caso, quanto maior o número de exposições à radiação, maior será a possibilidade de ter uma doença como o câncer. Efeitos estocásticos equivaleriam a cravar um número premiado na roleta de um casino. Se as apostas são frequentes, mesmo que remotas, aumentam a possibilidade de ser um dia “premiado”.
Poderia ser definida como uma intoxicação local e geral do organismo produzida pela energia