Mutação genica
FACULDADE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
APOSTILA DE MICOLOGIA CLÍNICA
PROF. DR. SANDRO ROGERIO DE ALMEIDA
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INTRODUÇÃO
Durante muitos anos a Micologia teve pouca expressão na área médica, possivelmente pela falta de diagnóstico adequado. Ultimamente, o número de pacientes suscetíveis aos mais variados tipos de infecções tem aumentado significantemente. Com esse crescimento, as infecções fúngicas vêm se tornando mais freqüentes.
Com o aparecimento da antibioticoterapia, utilização de métodos imunossupressores, surgimento da AIDS e
melhora nos métodos
diagnósticos observamos aumento no número de casos de infecções fúngicas. O diagnóstico de uma infecção fúngica tem por base a combinação de dados clínicos e laboratoriais. O processo laboratorial inclui: demonstração do fungo no material examinado por microscopia e cultura, detecção de anticorpos específicos e detecção de antígenos e metabólitos liberados pelo fungo nos líquidos corpóreos ou tecidos.
Tendo em vista a importância do diagnóstico micológico, a disciplina objetiva desenvolver no aluno a capacidade de identificação de fungos filamentosos e leveduriformes assim como introduzir os principais aspectos da Micologia Médica. Portanto, torna-se imprescindível o bom
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conhecimento das principais estruturas fúngicas e das técnicas utilizadas em sua identificação.
As micoses podem ser divididas em:
Superficiais:
• Pitiríase versicolor
• Piedra branca
• Piedra negra
Cutâneas:
• Dermatofitoses
• Candidíase
Subcutâneas:
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Cromomicose,
Esporotricose
Micetoma (eumicetoma e actinomicetoma)
Zigomicose
Rinosporidiose
Doença de Jorge Lobo
Feo-hifomicose
Hialo-hifomicose
Sistêmicas:
• Paracoccidioidomicose
• Histoplasmose
Oportunistas:
• Criptococose
• Aspergilose
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PARTE I
MICOSES SUPERFICIAIS
Micoses que desenvolvem alterações apenas na camada mais superficial do estrato córneo e não induz, na