Mussolini
Mussolini fundou em 1909 a revista Lotta di Classe, antes de se tornar chefe de redacção do Avanti, entre 1912 e 1914. Foi também o porta-voz da ala esquerdista do partido e, nas vésperas da Primeira Guerra Mundial, em que defendeu a participação da Itália no conflito com a Áustria, Mussolini afastou-se do PSI. Em 1914, fundou o diário Popolo d'Italia, destinado à propagação da ideologia socialista. Em 1921, fundou o Partito Nazionale Fascista (PNF), a partir das associações fascistas que actuavam contra as organizações de trabalhadores. Com a "Marcha sobre Roma", a 28 de Outubro de 1922, conseguiu ser nomeado chefe de governo pelo rei Vítor Manuel II. Anos depois, iria construir o primeiro Estado fascista na Europa. Por meio de uma política autoritária de ordem pública e do fortalecimento da economia italiana, debilitada pela guerra, a sua popularidade estendeu-se a uma grande parte da população no final da década de 1920. Depois do assassinato do líder da oposição Giacomo Matteoti por militantes fascistas, impôs um golpe de estado, em 1925, instaurando a ditadura, com a proibição da liberdade de imprensa e da existência de partidos e sindicatos; assinou, em 1929, o Tratado de Latrão com a Santa Fé ficando assim a cidade do Vaticano sobre poder desta; criou o Império Italiano, em 1936, que abrangia a Etiópia e a Somália e neste mesmo ano assinou um pacto com Adolf Hitler. Apoiou os nacionalistas na Guerra Civil de Espanha (entre 1936 e 1939). No ano a seguir ao fim da guerra civil espanhola anuncia a participação italiana na 2ª Guerra Mundial, (onde perdeu vários territórios)