musicas
Canto para Oxum (Oro mi maió) sawabona-eu te respeito eu te valorizo voce é importante pra mim shikoba- então eu existo pra voce ayie- terra orum- ceu lingua africana orumba
Os meus pés não sentem mais o chão
Já não afundam como antes
Apenas sigo adiante ao fundo
Embalado pelo ritmo de sua canção
A melodia do azul das ondas
Quando se confunde com o bege
Gritando em brancas espumas
Faz com que eu, por hora, suma
E o maestro que rege
Esta orquestra dessincronizada
Já não habita aqui há tempos...
Tudo, então, como queiram os ventos
Nessa confusão de cores e sons
O mar invade cada vez mais o meu corpo
Por dentro e por fora...
E assim deixo
Deixo porque agora
Descobri que somente sendo
Inteiramente seu
Sou inteiramente meu
(Augusto Barros)
Quando nasci, era preto.
Quando cresci, era preto.
Quando pego sol, fico preto.
Quando sinto frio, continuo preto.
Quando estou assustado, também fico preto.
Quando estou doente, preto.
E, quando eu morrer continuarei preto !
E tu, cara branco.
Quando nasce, é rosa.
Quando cresce, é branco.
Quando pega sol, fica vermelho.
Quando sente frio, fica roxo.
Quando se assusta, fica amarelo.
Quando está doente, fica verde.
Quando morrer, ficará cinzento.
E vem me chamar de homem de cor ?
(Escrito por uma criança Angolana)
Autor(es)
Edeor de Paula
Marcados pela própria natureza
O Nordeste do meu Brasil
Oh! solitário sertão
De sofrimento e solidão
A terra é seca
Mal se pode cultivar
Morrem as plantas e foge o ar
A vida é triste nesse lugar
Sertanejo é forte
Supera miséria sem fim
Sertanejo homem forte
Dizia o poeta assim
Foi no século passado
No interior da Bahia
Um homem revoltado com a sorte
Do mundo em que vivia
Ocultou-se no sertão
Espalhando a rebeldia
Se revoltando contra a lei
Que a