Musicas no processo ensino apredizagem
Bakhtin expõe bem a necessidade de uma abordagem marxista da filosofia da linguagem; mas ele aborda, ao mesmo tempo, praticamente todos os domínios das ciências humanas, por exemplo, a psicologia cognitiva, a etnologia, a pedagogia das línguas, a comunicação, a estilística, a crítica literária e coloca, de passagem, os fundamentos da semiologia moderna. 2-
Bakhtin coloca, em primeiro lugar, a questão dos dados reais da linguística, da natureza real dos fatos da língua. Bakhtin, por sua vez, valoriza justamente a fala, a enunciação, e afirma sua natureza social, não individual: a fala está indissoluvelmente ligada às condições da comunicação, que, por sua vez, estão sempre ligadas às estruturas sociais. Se a fala é o motor das transformações linguísticas, ela não concerne os indivíduos; com efeito, a palavra é a arena onde se confrontam aos valores sociais contraditórios; os conflitos da língua refletem os conflitos de classe no interior mesmo do sistema: comunidade semiótica e classe social não se recobrem.
Os capítulos da Obra de Saramago conta uma história humanizada da vida de Jesus Cristo. Ao adaptar essa perspectiva, de humanização de Cristo, distante da representação tradicional do Evangelho e evidenciando o seu caráter frágil e vulnerável, Saramago coloca que a propagada história da crucificação de Jesus, "um revulsivo forte, qualquer coisa capaz de chocar as sensibilidades e arrebatar os sentimentos. 3- As várias vozes que emergem da obra são o Discurso de Outrem. 4- Saramago tem um estilo único de escrever, com poucos pontos finais, muitas vírgulas e nenhum travessão. Muitos diálogos sem nenhum travessão ou aspas– os diálogos são todos entre vírgulas. Só esse fato já deixa a leitura muito complicada e demorada, o vocabulário é extenso, e a construção das frases é complicada.
5- Sim, A história contada dialoga com o texto bíblico e a ideia é justamente suplementar a verdade bíblica