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A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumir a responsabilidade por ele, e, com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria inevitável, não fosse a renovação e a vinda dos pequenos e dos jovens. A educação é, também, onde decidimos se amamos nossas crianças o bastante para não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las a seus próprios recursos, tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender algo novo e imprevisto para nós, preparando-as, em vez disso, com antecedência, para a tarefa de renovar um mundo.
Entretanto, o momento histórico e social mudou, e isso precisa necessariamente ter repercussão nas escolhas que o educador faz em sua ação pedagógica. Vivemos múltiplos tempos: tempos de ser, tempos de ter, tempos de escolher, tempos de buscar. Criamos diversos espaços para viver estes novos tempos. Espaços para estudar, espaços para brincar, espaços para mudar. As instituições educativas precisam acompanhar esses novos espaços e tempos repensando sua função e suas práticas, com um novo olhar sobre os diversos contextos.
Nesta perspectiva, nosso maior desafio é efetivar uma prática pedagógica na quais as crianças sejam respeitadas nas especificidades de suas faixas etárias.
Neste sentido, concordamos com Snyders (1993, p. 29):
Eu gostaria de