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Os estudos a respeito das cidades, sua forma e modelos antigos, proposto pelo autor do livro no capitulo III, tem o seu desenvolvimento ligeiramente especulativo dado a falta de material consistente devido a nenhuma cidade antiga até hoje ter sido completamente desenterrada e em mais de 05 mil anos de historia urbana se encontram espalhados por algumas dezenas de sítios apenas parcialmente explorados. Como se não bastasse às lacunas existentes entre os anos de pesquisa e as poucas centenas de páginas de documentos escritos que podem servir de guia para um estudo válido das antigas cidades, temos também duas grandes civilizações nais quais podemos acreditas que os aglomerados humanos tomaram forma de cidade, Egito e Mesopotâmia, mas estas também apresentam contrastes gritantes entre si, o que torna difícil dar qualquer coisa semelhante que nos ajude a montar um quadro de origem das cidades. O autor passa então a fazer um comparativo entre a cidade da Mesopotâmia e a cidade do Egito, começando dos motivos que levaram a estas cidades serem criadas as alterações que aconteceram no decorrer da sua edificação e consolidação como cidade.
Tratando de aspectos geográficos segundo o autor a cidade parece ter brotado em alguns poucos grandes vales de rios: Nilo, o Tige-Eufrates,o Indo, o Huang-Ho, isso não quer dizer que não existisse aldeias onde quer que houvesse a possibilidade de alguma forma de agricultura, criação de gado e força de trabalho para construir poços e reservatórios. Todavia a marca das cidades esta longe de ser classificada apenas pelas limitações rurais, segundo o autor ela é: produto de uma enorme mobilização de vitalidade, poder e riqueza, que a principio, estiveram necessariamente confinados a uns poucos grandes rios, em regiões especialmente favorecidas. Na questão da agricultura, a plantação de grãos duros: trigo,