Musica e filosofia
A música conjuga em si o código para uma nova fase da evolução Humana pela patente da harmonia dos sons, proporcionando na prática estados psicológicos diferentes; pela música ergue-se um edifício de sentimentos,
conduzindo a estados emocionais estruturantes do sentido da vida e de nela estar. A música é como um relâmpago, brilha nos horizontes mentais, executa-se no sistema nervoso uma disposição letárgica… os sons pelas suas propriedades traçam linhas únicas, conferindo uma forma mental ao recetor! A codificação musical expõe os gérmenes para a direção do espírito, nas suas amplitudes vivenciais, sejam apaziguadoras ou assustadoras quando mal empregues.
Desde os primórdios que a música foi meio de comunicação entre os humanos, traduz estados de alma, a mesma acompanha os mais diversos rituais, desde o nascimento até à morte do mesmo; a música faz parte da arquitetónica do Belo, nas suas meditações filosóficas, Hegel, Kant entre outros tornaram-na como arte maior nos domínios da Estética. A arte musical bebe da força do ideal e da sensibilidade pelas suas representações. A música possui o condão de educar o sistema sensorial (auditivo)… diversas são as composições desde as formas românticas e modernas da arte, face à apologia da livre expressão tonal; o músico tem a sua própria linguagem, reveladora de um conjunto de estados psicológicos… escute-se Strauss, Mozart, Beethoven, Vivaldi, Ravel, Brams, Haendel, Bach, Haydn, Weber, Paganini, Verdi, Sibelius, Pavarotti, Maria Calas etc. as sonatas de piano, os concertos, as orquestras, bandas filarmónicas e até os fados; escute-se André Rieu que é um violinista e regente dos Países Baixos. Conhecido como o "Embaixador das valsas", divide o topo das paradas pop da Alemanha, França e Holanda! (…); o piano, o violino, o violoncelo, o acordeão, o clarinete, a trompete, as flautas… um todo capaz de nos mover do quotidiano embaraçoso para um outro mundo,