Música no Paraná Os primeiros registros sobre a música no Estado do Paraná datam do início do século XVII, mais precisamente entre os anos de 1610 a 1621. Nessa ocasião, os padres jesuítas chegaram para catequizar os povos indígenas e aproveitaram desse convívio para ensiná-los a arte da música. Àqueles considerados mais aptos eram dadas aulas de canto e de algum instrumento, visando a realização de apresentações durantes as festas, procissões ou outros ofícios religiosos. Atualmente, a música no Paraná é uma parte importante da cultura, com orquestras e corais voltados à música erudita e contemporânea, e diversos grupos musicais ligados ao estilo mais popular e também às influências da cultura internacional como o jazz, blues e o rock. Além disso, o Estado é o berço de onde saíram muitos compositores, cantores e músicos que com sua arte se destacaram no cenário nacional como, por exemplo, Brasílio Itiberê, Augusto Stresser, Waltel Branco, Nhô Belarmino e Nhá Gabriela, e Bento Mossurunga. Segundo o Ministério da Cultura do Brasil (Minc), até 2009, 50% dos municípios paranaenses possuíam corais, 44% tinham bandas de música municipais e apenas 8% orquestras. Entre os corais, muitos se destacam por serem formados por crianças que interpretam músicas antigas e tradicionais do repertório brasileiro, mas também canções atuais e de grande popularidade. Com relação às orquestras, a Camerata Antiqua de Curitiba é a que está atuando há mais tempo, desde 1974, com apresentações no estilo barroco, contemporâneo e de renascença. O Estado conta ainda com a Orquestra Sinfônica do Paraná, criada em 1985, que em 25 anos de existência apresenta um acervo de obras clássicas e modernas em seu repertório. Já sobre as bandas de música (incluindo também as fanfarras municipais), o Inventário Cultural do Paraná, projeto criado pelo Serviço Social do Comércio (SESC), cadastrou aproximadamente 50 bandas e fanfarras paranaenses, muitas delas localizadas no interior