Museus
Segundo O Conselho Internacional de Museus (ICOM) estes espaços são “instituições sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento aberto ao público, que adquire; conserva e exibe para a finalidade do estudo, da educação e da apreciação de evidencia material dos povos e seu ambiente.” Mas para chegar a essa definição, passa-se por muitas mudanças.
A palavra vem do latim “museum”, que por sua vez é derivada do grego “mouseion”, que se refere a um lugar ou a um templo dedicado as nove musas, filhas de Zeus, como Mnemozine a deusa da memória e da mitologia que inspiravam a arte.
Não pode-se esquecer que quando falamos de museus, há duas instituições que atribuíram na sua origem: Pinakotheke e Museuion. Nesse “guardava -se o conhecimento da humanidade”, já a Pinakotheke se aproxima mais do conceito de museu hoje pois era o lugar onde se guardava os estandartes, quadros e as obras antiga.
Na Renascença (século XVI) encontrava-se pequenos palácios, em que era reunido uma diversidade de preciosidades e raridades, de peças, objetos, pinturas entre outros, acabando assim despertando pelos nobres um gosto pelo colecionar. Espalhando-se por toda a Europa pode-se assim dizer que os primeiros museus surgiram de coleção privadas de pessoas, famílias ou de instituições muito ricas. Até meados do século XVII eram restritamente admiradas pelos seus colecionadores, sem possuir nenhuma finalidade, com o público em geral. Só no final do século que são abertas as portas para a visitação do público, em geral.
Um dos maiores colecionador dessa época foi Sir Hans Sloane, médico Irlandês , que cuidava dos governantes das colônias inglesas no Caribe, e por isso viajava muito, o que contribui para realizar a sua maior paixão que era coletar o que julgava curioso. Com o passar do tempo foi enriquecendo e assim passou a comprar objetos valiosos .Sua fama de colecionador atraiu, pessoas de toda a parte que batiam em sua porta