MUSEUS DE SERGIPE
Giceli Andrade Rocha Santos *
Mara Jane Santos Alves **
Graduandas em Museologia pela Universidade Federal de Sergipe
Integrantes do Grupo de Estudos em Memória e Patrimônio Sergipano (GEMPS/CNPq/UFS)
PIBICVol 2013-2014 (CINTEC-UFS) *
PIBIC-CNPq 2013-2014 (COPES-UFS)** arqueogi@hotmail.com marajaneufs@gmail.com
Prof. Dra. Janaina Cardoso de Mello (NMS/UFS) - Orientadora
INTRODUÇÃO
É sabido que os estudos, as pesquisas, além do trabalho etnográfico acerca das instituições culturais no estado de Sergipe, realizados pelos envolvidos no projeto intitulado “Museus de Sergipe”, visam, além de deter o reconhecimento das supracitadas, a divulgação destas alhures. Para tanto, sempre que possível, olhar e encaminhar as discussões para vertentes no que tange ao comportamento da comunidade em determinados lugares. A sensação de pertencimento, ou simplesmente como elas se sentem ou sentem estes. Como estão, também, voltados estes espaços para o público.
No caso do projeto fomentador de tais estudos, vale ressaltar ainda, que as instituições alvos de descobertas – museus – são em suma, lugares de memória, espaços construídos para a preservação, conservação das vivências, costumes, práticas de um povo. Faz-se saber, no entanto, que não somente o museu, enquanto lugar tido fechado, com monitores, acervos e tantos outros aparatos que nos saltam à lembrança quando nele falamos, é detentor de todas estas práticas referentes à memória, nem tampouco à noção de pertencimento. Toda esta carga de informações e, talvez, prolixidade, se dá a fim de nortearmos nossos estudos, neste momento, no que seria o lugar e o não-lugar. E para que isto tomasse corpo, analisaremos dois dos três shopping-center situados em Sergipe: o Jardins – uma vez que este sempre promove exposições itinerantes em seu interior – e o Riomar, mais precisamente, uma galeria instalada recentemente nele. Faz-se