museu virtual
Inovação e inclusão social: questões contemporâneas da informação
Rio de Janeiro, 25 a 28 de outubro de 2010
GT 9 - MUSEOLOGIA, PATRIMÔNIO E INFORMAÇÃO
Modalidade de apresentação: Comunicação Oral
REFLEXÕES SOBRE O MUSEU VIRTUAL
MONIQUE BATISTA MAGALDI
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
TEREZA CRISTINA SCHEINER
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
RESUMO: O trabalho propõe uma análise das relações entre a Museologia e o virtual utilizando, como objeto de estudo, o museu virtual Pierre Lévy define virtual como sendo, segundo o vocabulário filosófico, algo não estático. A origem do termo seria o latim virtualis, derivado de virtus, que significa força, potência: a árvore, por exemplo, estaria virtualmente presente na semente. O virtual está em transformação, implica complexidade. É problemático e circunstancial. Não soluciona, problematiza, por possuir um grau de indeterminação de seu processo. Implica liberdade. É entendido como um constante ‘vir a ser’. É virtual, portanto, o que está em constante transformação. Deste modo, caberia perguntar se a internet, como meio de manifestação, seria o único qualificador do museu virtual. Para aprofundar tais reflexões, são apresentadas comparações entre o que a Museologia denomina “museu virtual” e outras manifestações do fenômeno Museu. A abordagem se complementa com levantamento bibliográfico, entrevistas e a análise de dois exemplos de museus: o Museu da Pessoa (Brasil) enquanto museu virtual eletrônico, webmuseu ou cibermuseu, existente apenas na
Internet; e o Museu Temporário da Mudança Permanente (Temporary Museum of
Permanent Change), localizado em Salt Lake City, Utah, EUA, enquanto museu que se constitui fora da Internet.
PALAVRAS-CHAVE: Museu. Museologia. Virtual. Internet. Museu Virtual.
XI Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação
Inovação e inclusão social: questões