museu afrobrasil
Logo na chegada, os alunos vão se surpreender com uma instalação que reproduz o ambiente de um navio negreiro, o meio de transporte que representou a morte para muitos durante a travessia do Atlântico.
Organizado em seis núcleos temáticos, o acervo tem preciosidades, como máscaras e estátuas religiosas, vestimentas, patuás e outros objetos sagrados do candomblé, pinturas e esculturas inspiradas no continente negro.
Estão expostas também diversas ferramentas de trabalho, provas concretas de que os africanos não foram trazidos para o Brasil só por causa dos músculos fortes que possuíam, mas sim porque dominavam técnicas de agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia como ninguém - e isso fez muita diferença na construção de nossa identidade.
Afro-brasileiro ou negro são os termos oficiais no Brasil que designam racialmente e de acordo com a cor as pessoas que se definem como pertencentes a esse grupo.
De acordo com uma pesquisa do IBGE realizada em 2008 nos estados do Amazonas, da Paraíba, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, do Mato Grosso e no Distrito Federal, apenas 11,8% dos entrevistados reconheceram ter ascendência africana, enquanto que 43,5% disseram ter ancestralidade europeia, 21,4% indígena e 31,3% disseram não saber a sua própria ancestralidade. Quando indagados a dizer de forma espontânea a sua cor ou raça, 49% dos entrevistados se disseram brancos, 21,7% morenos, 13,6% pardos, 7,8% negros, 1,5% amarelos, 1,4% pretos, 0,4% indígenas e 4,6% deram outras respostas.2 Porém, quando a opção "afrodescendente" foi apresentada, 21,5% dos entrevistados se identificaram como tal.3 Quando a opção "negro" também foi apresentada, 27,8% dos entrevistados se identificaram com ela.2
Conceito de