musculo
Esse processo mental era praticado por alguns filósofos gregos como Aristóteles, um dos pioneiros na introdução do processo de classificação do conhecimento humano sob as bases filosóficas. Nunes 1 sustenta que Aristóteles se utilizou de três critérios para classificar os saberes: critério da ausência ou presença do homem nos seres investigados, critério da imutabilidade e critério da modalidade prática. Essa classificação relaciona-se à divisão dicotômica dos objetos em gênero e espécie. Trata-se de uma hierarquização conceitual que divide um tema geral em espécies a partir da aplicação de uma característica classificatória. Posteriormente, na tentativa de organizar o conhecimento, surgiram vários tipos de classificações. A partir do século XVII, as classificações se dividiram em filosóficas e bibliográficas.
Piedade 2 define a classificação filosófica “como as criadas pelos filósofos, com a finalidade de definir, esquematizar e hierarquizar o conhecimento, preocupados com as ordens das coisas”. Dentre elas, merece destaque, a classificação baconiana, considerada uma das mais influentes nas diversas tentativas feitas para classificar o conhecimento.
Piedade 3 ainda define a classificação bibliográfica “como sistemas destinados a servir de base à organização de documentos nas estantes, em