Município de Ouro Preto
Foi a primeira cidade brasileira a ser declarada pela UNESCO, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, no ano de 1980.
História:
Ouro Preto nasce com a descoberta do ouro. Antes mesmo do ano de 1700, o espírito de aventura e o ímpeto pela riqueza fácil levam à região centenas de aventureiros, em sua maioria portugueses e paulistas (chamados bandeirantes). Segundo a lenda, ao meter a gamela no Ribeirão Tripuí para matar sua sede, um homem encontra no fundo algumas pedras negras e resolve guardá-las. De volta a Taubaté, em São Paulo, de onde partira sua bandeira, repassa as pedras a outro homem, e estas chegam às mãos do então governador do Rio de Janeiro, Artur de Sá e Menezes. Num gesto despretensioso, o governador leva à boca uma das pedras e, trincando-a com os dentes, identifica o tão cobiçado metal.
A notícia logo se espalha e a partir daí, aumenta o número de bandeiras que se dirigem à região. O metal é abundante, encontrado no leito e às margens dos rios e na encosta dos morros. Em sinal de devoção cristã e agradecimento, os bandeirantes erguem rústicas capelas em adobe e palha. Numa dessas construções, possivelmente a atual Capela de São João Batista, o Padre João de Faria Fialho celebra a primeira missa da região. A atividade mineradora torna-se naturalmente a mais importante, e a inexistência de trabalho agrícola provoca fome e faz com que muitos aventureiros abandonem seus achados e retornem às suas terras de origem, retardando a efetiva ocupação do território.
No início do século XIX, a principal atividade do país é a agricultura, com a introdução da lavoura de café em São Paulo e nos estados do sul. Vila Rica deixa de ser a referência econômica do país, mas continua politicamente ativa. Em 1823, é elevada a capital da Província de Minas Gerais, passando a se chamar Imperial Cidade de Ouro Preto. Sua vocação cultural é